Crítica ao processo de transposição didática
Começamos a sétima aula por discutir que o modelo de transposição didática é criticado por não centrar nos alunos. E mesmo sendo um esquema útil para compreender o processo de transformação do conhecimento científico em conhecimento ensinado, não tem o aluno como centro do processo. Segundo Helena Copetti Callai, o aluno ali aparece como consumidor e não como inspiração para o currículo.
Coménio inclui no seu conceito de escola materna a Geografia, quando afirma que:
“(A criança) Aprende os primórdios da geografia, quando começa a entender o que é um monte, um vale, um campo, um rio, uma aldeia, um castelo, uma cidade, segundo as ocasiões que lhe oferece o lugar onde é educada.” (Coménio, 1657)
É por isso o “pai da Geografia local”.
Discutimos assim a origem do ensino moderno, onde se trabalha a ideia de que devemos ensinar tudo a todos. E as limitações desta compreensão, porque não distingue as capacidades e aprendizagens prévias de cada um, trata como se todos fossem iguais e pudessem aprender ao mesmo tempo.
Falamos um pouco sobre o conceito de competências que é a combinação entre conhecimentos, capacidades e atitudes. Expressa na seguinte figura:
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