Saber pensar o espaço, um conhecimento fundamental

Na aula de 24 de novembro, a sessão 10, falamos da segunda carta internacional de educação geográfica. A segunda carta vem para reforçar a necessidade de redes de colaboração e para atualizar a primeira carta. E fala da necessidade de que a geografia deve valorizar o interesse dos alunos pelo planeta, discurso que não aparece na primeira carta.

Falamos depois do texto de Merenne-Shoumaker, sobre o saber pensar o espaço.

Que indica que o ensino da geografia no ensino básico e secundário não pode ser uma geografia decalcada da geografia universitária. Qual seria então a diferença entre geografia e educação geográfica?

A educação geográfica deve ter como foco dar a todos uma educação de base de Geografia. Incentivar o aluno a olhar para o mundo, e também pensar e criticar a sua realidade. Passar o saber de pensar sobre o espaço, de forma a compreender e agir dentro do seu espaço e ter em conta os espaços dos outros.

A Merenne-Shoumaker parte da compreensão da existência de diversos tipos de conhecimentos: intuitivo; documental; coerente; integrado; e aplicado. A proposta metodológica da autora passa por orientar a relação do professor com estas diferentes etapas do conhecimento onde o professor cumpre diferentes papeis: animador, especialista e educador.

Num mundo onde a tendência é cortar tempos das ciências sociais e humanas, para fortalecer uma perspetiva economicista do ensino, o fortalecimento e a defesa do ensino da geografia é fundamental.
 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Observação e estudo da geografia, lado a lado

A primeira carta internacional da Educação Geográfica

O valor formativo da Geografia