Transposição didática
Na aula do dia 27 de outubro, a sexta sessão, discutimos em sala capítulos do livro “Recontextualising Geography in Education”, editado por Mary Fargher, David Mitchell e Emma Till.
Falamos sobre o conjunto de transformações do conhecimento científico até que se torne conhecimento ensinado. O processo de transposição didática.
A noosfera é a esfera do saber, dos que produzem o conhecimento científico, e é composta pelos acadêmicos, as instituições de referência de determinada sociedade (por ex. a igreja) e atuam também a nível dos valores. São quem no fundo decide que tipos de conhecimentos são importantes.
Da noosfera são produzidos os documentos programáticos, o programa que define os “conteúdos de ensino” e é feito pela instituição que atua sobre o tema da educação, o ministério da educação.
Tendo os conteúdos do currículo definidos, os manuais escolares e outros recursos pedagógicos são produzidos pelos autores e as editoras.
O professor escolhe o manual e vai introduzir as suas representações e definir os conteúdos que são de facto ensinados.
Cada aluno vai absorver ou compreender de diferentes maneiras o conteúdo ensinado - o chamado “conhecimento aprendido” - conforme os seus interesses, contextos, vivências.
The Transformation of knowledge for educational purposes. (Source: Based on The Anthropological Theory of Didactic (ATD) Chevallard, Y., & Bosch, M. (2013). Adapted by the authors as the ‘EPoCH framework’)
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