Manuais escolares, a última aula
Na sessão 12, realizada no dia 15 de dezembro, falamos sobre a importância, a regulamentação e a qualidade dos manuais escolares. E terminamos com o convívio para marcar a última aula da unidade curricular de Didática de Geografia.
Manual escolar é o livro que se leva a mão. No francês, Manuel Scolaire. No Brasil falamos livro didático. Em Inglês é Textbook.
Em Portugal, houve uma mudança nos manuais escolares para a
aplicação das aprendizagens essenciais. Percebemos que existe uma relação entre
os ciclos políticos, e os governos que daí derivam, com as orientações curriculares.
Em 2001 governava
o PS e existiam orientações curriculares centradas
no desenvolvimento de competências.
Em 2013, com o governo do PSD/CDS,
foram estabelecidas metas curriculares
muito centradas nos conteúdos. Com a volta do PS, aplica-se em 2018 o
conceito de aprendizagens essenciais,
novamente centradas no desenvolvimento de competências.
Os manuais escolares acabam por ter de traduzir estas
orientações de forma a aplicar nas salas de aula as diretrizes curriculares. E têm
de cumprir uma série de critérios, contidos em legislação específica, para
serem considerados adequados.
Para além da legislação, analisar a qualidade de manual
escolar, passa por analisar o seu conteúdo, mas também a forma como passa os mesmos.
O manual escolar permite a autonomia do aluno na sua utilização? Utiliza estratégias
adequadas para transmitir os conteúdos?
François Richadeau escreveu o Conception et production des
manuels scolaires, orientando diversos critérios para a produção de manuais
escolares, com a preocupação consciente que o mesmo seja possível de ser feito nos
países mais pobres.
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